Rio dos Sinos
Nascendo no município de Caraá, as águas do Rio dos Sinos correm límpidas e cristalinas em leito de pedras. Ao longo de 190km de extensão, a paisagem natural e a ocupação do território mudam gradualmente até sua foz, em Canoas. O leito passa a ser argilo-arenoso e as concentrações urbanas se destacam.
São 30 os municípios que compõem o território da Bacia do Rio dos Sinos, com mais de 1.200.000 habitantes:
Usos das águas
Abastece (pessoas, animais), irriga, higieniza, resfria (processos industriais), dilui (efluentes), movimenta (energia), ecossistema (espécies aquáticas), contato (esporte, lazer), transporte, beleza cênica. Tudo que retira, devolve ou tem contato com a água, é considerado ‘uso da água’.
Qualidade das águas
No Brasil, as águas doces superficiais são categorizadas em cinco classes (Especial, 1, 2, 3 e 4), da maior a menor qualidade, respectivamente. Águas com maior qualidade atendem a usos mais exigentes (abastecimento público).
As águas da parte alta da Bacia do Rio dos Sinos são consideradas Classe 2, depois Classe 3, e na parte baixa Classe 4, que deveriam atender apenas usos menos exigentes (navegação, contemplação).
A gota que cabe a cada cidadão
A quantidade de água doce disponível no planeta é sempre a mesma, pois temos um sistema ‘encapsulado’ na atmosfera. O ciclo se repete: chove, escorre, penetra, evapora, chove….
Pequenos hábitos contribuem muito, pois ajudam na permanência das águas, por mais tempo, na mesma região:
- acumular água da chuva para usos menos exigentes;
- melhorar a produtividade usando menos recursos hídricos (inclusive lavando as louças);
- plantar e manter árvores, pois suas sombras retardam a evaporação, suas raízes ajudam na penetração;
- devolver os efluentes já tratados (e fazer a manutenção periódica dos sistemas de fossa e filtro).